segunda-feira, 18 de agosto de 2014

SOFIA RENOVOU CONTRATO

Sofia Passos, uma jovem jogadora já há várias anos nas fileiras do Santa Luzia viu o seu trabalho da época passada recompensado com o convite para renovar e, assim, fazer parte do nosso plantel para a próxima temporada.
 

 
Sofia és uma jogadora veloz, com imensa perspicácia quando trabalhas na 1.ª linha defensiva. Este primeiro ano de adaptação ao campeonato nacional foi, seguramente e fazendo jus à opinião de todos os intervenientes, um ano muito difícil. Como descreves essa adaptação?
Na época passada a equipa técnica do Santa Luzia mudou e é natural que todos os aspetos de treino e jogo também se alterassem. O Santa Luzia é uma equipa trabalhadora e para fazermos frente às equipas do campeonato nacional, tivemos que trabalhar todos os aspetos táticos e físicos. Um campeonato nacional requer mais capacidade física pois todos os jogos são muito intensos e contra grandes equipas. Foi uma época longa, difícil, mas que terminou com a sensação de dever cumprido.
 
Fizeste o teu percurso desportivo jogando por equipas do distrito. Disputaste o campeonato distrital de Viana do Castelo em época anteriores. Integraste o plantel do Santa Luzia que disputou o 1.º campeonato nacional de futsal feminino da história. Podes dizer-nos quais foram as principais diferenças, se as encontraste, nestas duas realidades?
Jogo futsal há 4 anos e sempre no distrito de Viana do Castelo. Como toda a gente sabe, o campeonato distrital de Viana nunca foi muito forte, tendo apenas duas ou três equipas a lutarem pelo título. O meu último ano a jogar em competições distritais foi com a camisola do Santa Luzia. Foi um ano em cheio, onde terminamos o campeonato sem nenhuma derrota e alcançamos a possibilidade de, este ano, participar no primeiro campeonato nacional de futsal feminino. O nível do futsal distrital não é tão alto como no nacional. No campeonato nacional estão as melhores 16 equipas e não há jogos fáceis. Sem dúvida que a exigência por parte de todos os membros do clube acaba por ser maior e requer mais sacrifícios.
 
E pegando um pouco nas tuas palavras, gostaríamos de ouvir a tua opinião sobre a prestação do Santa Luzia nesta primeira edição da prova e como perspetivas o futuro da nossa equipa?
Fazer parte das 16 equipas que compõe o campeonato nacional representa muito. A nossa equipa é composta por elementos de grande qualidade e com disposição para lutar e chegar longe. Não posso dizer que foi uma época perfeita, porque em todas as épocas existem altos e baixos. Fizemos uma boa época, estivemos bem na Taça de Portugal e conseguimos a manutenção para esta época. Estivemos bem, mas, poderíamos ter feito melhor.
 
És uma ala muito rápida. Tens nas transições ofensivas a tua principal arma. Como te defines como jogadora?
Neste momento, defino-me como uma jogadora dedicada e determinada. Tenho consciência que sou bastante rápida e crio desequilíbrios com as entradas nas costas e em profundidade. Sei que tenho muito que aprender e melhorar e espero poder continuar a crescer no Santa Luzia. O jogo do Santa Luzia assenta, maioritariamente, em tomadas de decisão de ordem tática. Sabemos que as questões táticas são a principal ferramenta de trabalho da atual equipa técnica do clube.
 
Como já tivemos oportunidade de perguntar a outras colegas tuas, também tu, certamente, tens objetivos pessoais para atingir. Podes adiantar-nos quais são as tuas metas?
Em tudo que me envolvo, dedico-me. Adoro jogar futsal e não posso esconder que um dia representar a nossa seleção nacional seria um grande reconhecimento do meu trabalho. Contudo, os meus objetivos pessoais passam apenas por superar-me todos os dias e poder contribuir positivamente para a equipa.
 
Vendo a chegada de novas jogadoras à equipa e sabendo do enorme esforço que foi pedido ao plantel da época passada, nomeadamente em termos de disponibilidade, de foco no projeto e na implementação do modelo de jogo, o que podes dar como dica às tuas colegas acabadas de chegar?
Como disse anteriormente, o nível de exigência no campeonato nacional é muito superior ao de uma equipa que dispute um distrital. A competição é outra, é uma competição de alto nível e é natural que assim seja, mas não tenho qualquer dica a dar às minhas novas colegas, porque todas elas estiveram presentes no campeonato nacional e representaram grandes clubes, onde tenho a certeza que o nível de exigência é, também, muito alto. Só quem está neste meio sabe o que custa e os sacrifícios que por vezes temos de fazer, mas como se costuma dizer “quem corre por gosto, não cansa.”
 
E, por último mas não menos importante, quais são as tuas expetativas relativamente ao desempenho da nossa equipa – Santa Luzia – no próximo campeonato?
Tendo em vista o plantel que tínhamos e com a chegada destes novos reforços “de peso”, só posso acreditar que o Santa Luzia jogará a alto nível. Se trabalharmos para lá chegar, chegaremos aos lugares cimeiros da tabela, temos uma equipa com qualidade suficiente para isso.
 
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