Bruno Miguel Ferreira Cardoso, nascido em 13 de Fevereiro de 1988, em Viana do Castelo, estudante, solteiro, é o jogador em atividade no Santa Luzia mais antigo, aliás, o seu percurso desportivo no futsal foi todo realizado ao serviço dos auri negros.
Tal circunstância não ocorre, de certeza, por falta de solicitações de outros clubes, porque o Bruno é, provavelmente, o jogador mais talentoso de todo o distrito, com qualidade para dar e vender.
É dotado de uma técnica esmerada e possui um conhecimento superior do jogo. Pode-se dizer que é um jogador completo com poucas fragilidades que o prejudiquem.
No Santa Luzia FC desde 2003, passou pelos Juvenis e Juniores.
Com que idade começaste a praticar futsal? Em que circunstâncias?
Os meus pais sempre me incentivaram, desde pequeno, a fazer desporto. Joguei voleibol, durante 7 anos, até aos 14 anos e nesse ano parei e iniciei a prática de futsal no desporto escolar. No ano seguinte, juntamente com muitos dos meus amigos, surgiu a oportunidade de, aos 15 anos, jogar futsal federado pelo Santa Luzia.
Que importância assume a prática do futsal no teu dia a dia e na tua vida?
O futsal tem enorme importância na minha vida. Para além de me manter em forma, de me manter equilibrado e do convívio com todos que fazem parte do clube, é uma alegria enorme a prática deste desporto.
Com as tuas qualidades, é certo que deves ter vários convites para alinhares por outras formações todas as épocas. Porque é que continuas a representar o Santa Luzia FC?
Ao longo destes onze anos é verdade que tive alguns convites mas também não foram muitos. O clube é excelente, sempre tentou ser bastante organizado, teve sempre gente simpática e pronta a ajudar, tive grupos de jogadores fantásticos, sempre me trataram bem, sempre tiveram respeito e consideração pelos anos que tenho de clube e todos estes factores me foram mantendo aqui.
Sabemos que já tiveste alguns períodos de inatividade no futsal devido a uma lesão grave que reincidiu, no entanto, depois do retorno, a qualidade da abordagem que fazes à bola, ao contacto físico e aos adversários não é afetada. Como te preparaste para essa questão?
Sempre fui muito possante e dou sempre tudo dentro do campo. Com a lesão que tive no joelho esquerdo e posterior reincidência, é verdade que no início a parte psicológica ficou bastante afetada porque se aconteceu uma e duas vezes também poderia muito bem acontecer a terceira. Comecei a usar uma joelheira própria, que me estabiliza o joelho e até ao momento penso que me tem ajudado. Abordo todos os lances como antes e tem corrido bem aliás, se pensar que me vou aleijar só será pior para mim.
Na 2ª divisão Nacional o grau de exigência é superior ao necessário para disputar o Distrital. Como é que a equipa se tem preparado para corresponder com sinal mais ao esperado?
Sim, é verdade que a exigência não tem comparação, ainda para mais vindo da Distrital de Viana que, como toda a gente sabe, não é muito forte equiparada com as Distritais vizinhas. A equipa tem-se preparado bastante bem. O mister, este ano, tem insistido bastante em pequenos pormenores que fazem toda a diferença, noto muita aplicação por parte de toda a equipa, noto que toda a gente quer mostrar que pode dar uma “mãozinha” à equipa, o grupo é bom, está bem entrosado e acho que temos tudo para alcançar o nosso objetivo desta época, a manutenção.
A equipa técnica, liderada por Manuel Ventura foi reforçada por Miguel Passos, treinador adjunto, Paulo Morais, preparador físico, Pedro Cascas, treinador de guarda redes e Cassy, massagista. Como tem sido trabalhar com eles?
Tem sido bastante bom, têm feito um excelente trabalho, são todos porreiros e claro, uns sempre mais engraçados que outros. Acho que a vinda de um preparador físico e de um massagista era essencial. O plantel é curto, há várias lesões durante a época e é muito importante que todos estejam sempre aptos. O mesmo digo do treinador de guarda-redes, essencialíssimo! Um bom guarda-redes é meia equipa e é importante ter isso em consideração e trabalhar esse aspeto.
O plantel integrou vários jogadores de reconhecida qualidade provenientes de outros emblemas que se juntam a um núcleo de jogadores imprescindíveis que na época transata constituíram a espinha dorsal da equipa. Como tem corrido a integração dos novos jogadores?
Tem sido fácil, já todos ou quase todos eram conhecidos uns dos outros. Integrar os novos jogadores não foi problema, não sinto que haja nenhum jogador que ainda não se tenha integrado completamente.
Quais são os objetivos definidos pelo clube para a época que se avizinha? Quais são as tuas expetativas?
O objetivo principal é a manutenção. Acho que, se mantivermos o empenho e dedicação deste início de temporada, conseguiremos cumprir o nosso principal objetivo.
Praticas futsal há vários anos. Como vês a evolução do futsal ao longo desse tempo ? E o novo modelo competitivo?
Relativamente ao futsal Distrital de Viana, nota-se claramente uma evolução ao longo destes anos mas mesmo assim tem de evoluir ainda mais para se poder começar a equiparar a algumas equipas das Distritais como Porto ou Braga. Relativamente ao novo modelo penso que veio a tornar a 2.ª divisão nacional mais competitiva.
Tens referências no mundo do futsal que gostes particularmente e /ou com quem te identifiques?
Ricardinho, Divanei, Cardinal.
Por fim Bruno, que mensagem deixas para os adeptos do Santa Luzia FC?
Acreditem em nós, apoiem o Santa Luzia porque esta época eu acredito que, todos juntos, vamos conseguir cumprir os nossos objetivos.
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